Beata Bárbara Maix

Chegou ao Brasil com suas companheiras para servir aos mais pobres e assim se imolou, fazendo-se tudo para todos e deixando o mais belo exemplo de perdão, como Cristo na cruz!...


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- Beata Benigna Cardoso da Silva

Beata Benigna Cardoso da Silva, 

Mártir da Castidade

*15/outubro/1928 

    martirizada +24/outubro/1941


Beatificada 24.10.2022!



Biografia extra�da do site oficial da causa de canoniza��o: jovembenigna.blogspot.com


Benigna Cardoso da Silva, nascida no S�tio Oiti - Santana do Cariri-CE, no dia 15 de outubro de 1928, filha de Jos� Cardoso da Silva e Thereza Maria da Silva, ficou �rf� de pai e m�e muito cedo, sendo adotada juntamente com seus irm�os mais velhos pela fam�lia �Sisnando Leite�, propriet�ria do Oiti dos Cirineus, no distrito de Inhumas.

Sua inf�ncia foi cercada pela alegria das inocentes brincadeiras com cantigas de roda, bonecas, casinha, piqueniques, passeios etc., ao lado de suas irm�s de cria��o Tet� e Irani, que ainda vivem. Benigna gostava muito de uma cantiga de roda que dizia mais ou menos assim: �Carneirinho, carneir�o, neir�o, neir�o, olhai pro c�u, olhai pro c�u, pro c�u, pro c�u, para ver Nosso Senhor, Senhor, Senhor, e todos se ajoelharem...�

      Era uma jovem muito simples e cheia de humildade. De estatura m�dia, Benigna era magra, de cabelos e olhos castanhos meio ondulados, morena clara, rosto arredondado e queixo afinado.Tinha um leve estrabismo em um dos olhos.

      Modesta por natureza, t�mida, reservada e meditativa, n�o usava vestidos sem mangas, curtos nem com decotes. Sua generosidade, carisma e simpatia a fazia querida e cativada por familiares, amigos e conhecidos, tornando-se um modelo de juventude para �poca.

Em casa, desenvolvia bem todas as tarefas dom�sticas, com intuito de ajudar sua fam�lia adotiva. Era boa filha, sempre obediente e prestativa.

      Extremamente religiosa e temente a Deus, nutria um grande desejo de fazer a Primeira Eucaristia, e depois desse sonho realizado, seguia � risca os mandamentos divinos. N�o perdia as missas e fazia penit�ncia nas primeiras sextas-feiras em devo��o ao Sagrado Cora��o de Jesus, sempre na companhia de sua �madrinha Ozinha� e da �Tia Bezinha.� Era ass�dua na participa��o eucar�stica.

      Aos 12 anos de idade, j� lendo e escrevendo, Benigna come�ou a ser assediada por um rapaz chamado Raul Alves com propostas de namoro, rejeitadas de forma categ�rica por ela, que nada queria com ele a esse respeito. Procurou imediatamente o Pe. Cristiano Co�lho, vig�rio da �poca, para pedir conselhos sobre o assunto da persegui��o de Raul, e este lhe aconselhou a vir estudar em Santana do Cariri � CE, e a presenteou com uma B�blia, que tornou-se seu livro de cabeceira, guardado com esmero e carinho. Encantava-se com as gravuras e as hist�rias do Antigo e do Novo Testamento. Neste Livro Sagrado ela encontrou apoio para resistir �s tenta��es de Raul e fortalecer cada vez mais sua f�.

      A caminho da escola, se mostrava sempre uma defensora da natureza, n�o deixando que seus colegas maltratassem as plantinhas nem tirassem suas flores ou galhos. Na sala de aula, era uma aluna exemplar; por demais estudiosa, cuidadosa, pontual e colaboradora. Sempre gostava de ajudar seus colegas para n�o v�-los punidos com a palmat�ria ou de joelhos nos caro�os de milho, fato que a deixava demasiadamente triste, e �s vezes at� chorava com os castigos aplicados aos outros.



      Depois de v�rias tentativas sem sucesso, numa tarde fat�dica de sexta-feira, dia 24 de outubro de 1941, sabendo que Benigna ia pegar �gua numa cacimba pr�xima � sua casa, ficou Raul � espreita atr�s do mato, observando-a com o pote na cabe�a, com seus rec�m completados 13 anos. Ao aproximar-se, abordou-a sexualmente. Ela recusou, ele insistiu tentando violent�-la. Ela disse �n�o� com veem�ncia e lutou heroicamente para se defender do ato pecaminoso, que no seu entender crist�o ofenderia seu corpo.

Raul, ao perceber que Benigna nada aceitaria com o mesmo, foi tomado por um �dio feroz; sacou de um fac�o atroz e a golpeou cortando-lhe os dedos da m�o. Ela relutou de forma sobre-humana contra seu algoz, preferindo morrer a pecar contra a castidade. Depois disso, foi atingida na testa, nas costas e por fim no pesco�o, cujo golpe deixou-lhe a cabe�a quase decepada.

Ao v�-la morta, com o corpo estendido sobre as pedras e o sangue inocente se esvaindo pelo ch�o, Raul foge, sendo o corpo da v�tima encontrado logo em seguida j� sem vida.

      Seu corpo foi sepultado na manh� do s�bado, no Cemit�rio P�blico S�o Miguel, em Santana do Cariri-CE, acompanhado de como��o geral. Os requintes de crueldade do b�rbaro crime abalou todo o Munic�pio. Desde essa data, come�aram as visitas ao t�mulo e ao local do mart�rio at� o tempo presente. As rogativas feitas � �Santa de Inhumas�, assim como as promessas s�o geradoras de gra�as alcan�adas por intercess�o dessa memor�vel jovem , que � tida por todos como �santa� e �Hero�na da Castidade�.

O assassino foi preso, pagou pelo seu crime e, arrependido, voltou ao local 50 anos depois para chorar, elevar preces e pedir perd�o a Benigna. Neste retorno, relatou sua mudan�a de vida, sua convers�o ao cristianismo. Fez penit�ncias para salvar sua alma, e pedindo a intercess�o de Benigna, alcan�ou gra�as sempre recorrendo � sua inocente v�tima, a quem sempre rogava nas horas de afli��o. Segundo ele, seu ato foi de loucura e �ela se mostrou virtuosa, quando resistiu para n�o pecar e n�o apenas para ver se escaparia.�

      Sobre Benigna o Padre Cristiano deixou escrito, na �poca, ao lado do seu batist�rio: �Morreu martirizada, �s 4 horas da tarde, no dia 24 de outubro de 1941, no sitio Oiti. Hero�na da Castidade, que sua santa alma converta a freguesia e sirva de prote��o �s crian�as e �s fam�lias da Par�quia. S�o os votos que fa�o � nossa santinha.�

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